INFORMAÇÃO SUMÁRIA DA FREGUESIA DE MONÇÃO

 

Padroeira: Santa Maria dos Anjos.

Habitantes: 2.476 (I.N.E.2011) e 2.418 eleitores em 05-06-2011.

Sectores laborais: Comércio, hotelaria e serviços.

Tradições festivas: Nossa Senhora da Rosa, S. Cristóvão, Corpo de Deus e Nossa Senhora das Dores.

Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja matriz, estátua da Danaide, Capela da Misericórdia, Fonte da Vila e zona amuralhada do Castelo de Monção,  Rio Minho, Caldas de Monção e praças de Deu-La-Deu e da República.

Gastronomia: Arroz de lampreia, sável à moda de Monção e cabrito assado no forno.

Colectividades: Associação dos Bombeiros Voluntários e Humanitários de Monção, Associação Recreativa e Cultural da Quinta da Oliveira, Desportivo de Monção, A.C Lá-Mi-Ré, APPACDM, Associação Comercial e Industrial de Monção e Melgaço, A.S.M.A. Monçanense, Agrupamento Escutista nº 791, Aliança Francesa, Associação de Defesa dos Animais do Alto Minho, Associação de Produtores de Alvarinho, Banda Musical de Monção, Monção Basket Clube, Cine-clube de Monção, Clube de Cicloturismo de Monção, Clube de Caça e Pesca de Monção, Comissão de Festas à Virgem das Dores, Fábrica da Igreja de Santa Maria dos Anjos, Santa Casa da Misericórdia, União Columbófila de Monção, Seminário S. Teotónio.

Feiras: Semanal, às quintas-feiras.

 

ASPECTOS GEOGRÁFICOS DA FREGUESIA DE MONÇÃO

Localizada no norte do país a Freguesia de Monção é a única freguesia da vila da sede do concelho de Monção.
Ocupa uma área de cerca de 331 ha, quase toda ela de componente urbana.
A Norte, confronta com o rio Minho, que a separa da vila de Salvaterra, na província espanhola da Galiza. A Nascente está a Freguesia de Troviscoso, A Sul encontra-se a Freguesia de Cambeses e a Freguesia de Mazedo. A Poente está a Freguesia de Cortes.
As freguesias de Cortes e de Mazedo, através de alguns dos seus lugares, têm tido um crescimento de edificações em suas áreas territoriais, que são a bem dizer uma continuidade da vila de Monção, visto comporem neste momento, com a Freguesia de Monção, um aglomerado urbano único, e portanto, embora, a vila seja composta oficialmente por uma única freguesia, como já se referiu anteriormente, na verdade ela tem vários equipamentos que estão nesta citadas freguesias vizinhas. É o caso da secção de Finanças, da secção da Segurança Social, das Escolas Básicas e das Escolas Secundárias entre outras.

 

RESENHA HISTÓRICA DA FREGUESIA DE MONÇÃO

Sabe-se que Monção é de fundação antiquíssima, que alguns situam no ano de 2 104 a. C., foi território apetecido para várias civilizações. Os Gregos e Suevos chamaram-lhe Orosion, os Celtas referiam Obobriga e os Romanos deram-lhe o nome de Mamia ou Mamea.
A antiga Monção (Monção Velho) deveria localizar-se onde é hoje a Freguesia de Cortes.
Em 1093, Monção é já parte do território nacional, sendo refundada, em 1260, por D. Afonso III no local actual. Torna-se couto e nas inquirições de 1258 recebe o nome de vila.
Segundo Américo Costa, Monção foi reitoria do padroado real, pelo grão-mestrado da Ordem de Cristo.
As Caldas de Monção ou Termas de Monção são um dos aspectos turísticos a destacar nesta freguesia, à parte de outros de grande valor como sejam: A zona histórica do Castelo ou zona amuralhada, as belezas ribeirinhas do rio Minho que corre ligeiro separando os dois países, Portugal e Espanha, a igreja Matriz, a Casa do Curro, a Praça Deu-la-Deu e tantos outros monumentos a lembrar a vasta história desta freguesia.

► Convento de Santo António dos Capuchos
► Fonte da Vila
► Hospital da Misericórdia de Monção
► Igreja de Santo António dos Capuchos
► Igreja de Casa do Consistório da Misericórdia de Monção
► Igreja Matriz de Monção, incluindo a Capela de S. Sebastião/igreja de Santa Maria dos Anjos
► Núcleo intra-muros da Praça de Monção / Centro Histórico de Monção.

 

 




 

 

INFORMAÇÃO SUMÁRIA DA FREGUESIA DE TROVISCOSO

 

Padroeiro: S. Mamede.

Habitantes: 1.066 habitantes (I.N.E 2011) e 1.217 eleitores em 05-06-2011.

Sectores laborais: Agricultura e pecuária, comércio, indústria, serviços, vinicultura e pesca fluvial.

Tradições festivas: Senhora da Ajuda (segundo domingo de Agosto).

Valores Patrimoniais e aspectos turísticos:  Igreja paroquial e capelas da Senhora da Ajuda, de Santa Ana, de S. Brás, da Senhora da Pedra e do Senhor dos Passos,  belezas ribeirinhas do rio Minho, Posto Aquícola e miradouro da Senhora da Pedra.

Gastronomia: cozido à portuguesa.

Artesanato:  Bordados.

Associativismo: Centro Cultural e Social de Troviscoso.

 

 

ASPECTOS GEOGRÁFICOS DA FREGUESIA DE TROVISCOSO

Ocupando uma área de cerca de 537 ha, Troviscoso confronta com o rio Minho, a norte, Bela, a nascente, Longos Vales, a nascente e sul, Cambeses, a sul, e vila de Monção, a poente.
É composta pelos seguintes lugares principais: Pedra, Cristelo, Gandarela, Ruivos, Vila Nova, Sobreira, Igreja, Reiriz e Monte Redondo.

No aspecto turístico, destacam-se: as belezas panorâmicas e ribeirinhas.

De um lado são as vistas desde o alto do Penedo de Bagulho; do outro, são as belezas ribeirinhas do rio Minho, rio, que separa esta freguesia  da vizinha Galiza.

 

 

RESENHA HISTÓRICA DA FREGUESIA DE TROVISCOSO

O topónimo “Cristelo”, indica-nos a presença de um primitivo castro na freguesia de Troviscoso. Ou seja, uma povoação situada num local protegido normalmente, no alto de um monte ou colina, em estado de permanente defesa.
A antiga freguesia de S. Mamede, uma das originais do julgado medieval da Penha da Rainha, é já mencionada nas Inquirições de 1258.

Em 1320 foi taxada em 30 libras e enquadrava-se no arcebispado de Vila Nova de Cerveira.
O primeiro padroeiro da igreja, isto é, o que apresentava o reitor, foi Vasco Marinho, que a deu ao rei D. Manuel para nela fazer a comenda a Lopo Malheiro, de Ponte de Lima, casado com uma sua filha. Segundo Américo Costa, foi reitoria da apresentação da Casa de Barbeita e comenda da Ordem de Cristo, dos Malheiros de Ponte de Lima.

Em relação ao topónimo, Troviscoso, é possível que o mesmo derive do nome trovisco, espécie de erva daninha que era preciso troviscar, arrancar, afim de que se pudesse fazer o plantio de espécies agrícolas de valor.

Ainda no que diz respeito a história da freguesia, no Livro Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo, pode ler-se na íntegra:

“No catálogo das igrejas do bispado de Tui situadas no território de Entre Lima e Minho, que o rei D. Dinis mandou elaborar em 1320, São Mamede de Troviscoso foi taxada em 30 libras. Enquadrava-se no arcediagado de Cerveira.

Em 1444, D. João I conseguiu do papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512.

Neste ano, o arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa deu ao bispo de Ceuta a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho.

Em 1513, o papa, Leão X aprovou a permuta. Quando entre 1514 e 1532, D. Diogo de Sousa mandou avaliar os benefícios eclesiásticos incorporados na diocese de Braga, Troviscoso tinha de rendimento 46 réis.

Em 1546, na avaliação daquelas, igrejas, efectuada no tempo de D. Manuel de Sousa pelo vigário Rui Fagundes, São Mamede de Troviscoso foi avaliada em 80 mil réis. Era então comenda.

Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo era vigairaria da apresentação de padroeiros.

Neste documento regista-se que o padroado da igreja passou a pertencer a Leonel de Abreu, bem como o direito de apresentação do seu vigário.

Segundo Américo Costa, foi, mais tarde, reitoria da apresentação da Casa de Barbeita e comenda da Ordem de Cristo, dos Malheiros de Ponte, de Lima.”

( Fontes consultadas: Dicionário Enciclopédico das Freguesias, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo)

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